Manifestantes comentam prisões e agressões

Foto: Daniel Garcia

“Zago usou da força policial, da repressão e de prisões arbitrárias para garantir a aprovação de uma emenda que só intFIngoteressa a ele dentro da universidade”, avalia David Molinari (FFLCH), um dos estudantes presos durante o protesto de 7/3. “A PM obedece ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ao Zago, que é meramente um capacho do governador. Eu não fiz absolutamente nada. Estava filmando a manifestação e um policial me algemou, tirou meu celular e não me deixou falar com meus advogados”.

 

fotos: Américo Kerr
Imagens da repressão Imagens da repressão Tentativa de prisão
Soldados armados com bala de borracha PM conduz Molinari algemado Tentativa de prisão

 

foto: Daniel Garcia
Imagens da repressão
Restos da munição usada pela PM

 

“A brutal repressão que sofremos, em especial mulheres como eu e a companheira Nani [Figueiredo], mostra a cara desta Reitoria que atua para implementar o projeto privado de universidade que há anos quer o PSDB”, comenta Diana Assunção, diretora do Sintusp, que levou um golpe na cabeça e precisou ser atendida no HU. “A única forma de enfrentar a repressão é massificando a luta, defendendo todos os lutadores agredidos e nossas entidades e buscando a mais ampla unidade para que não fiquem impunes os policiais, a Reitoria e o governo do Estado, responsáveis pelas terríveis cenas que a USP viveu no dia 7 de março”.

 

“Estou na USP desde 2013 e nunca tinha visto o campus virar um campo de batalha como naquele dia. Aquela repressão absurda só foi possível por causa da escalada repressiva que está acontecendo na USP nos últimos anos”, diz Fernando Magarian (ECA). A seu ver, os PMs do policiamento comunitário agem como espiões no campus: “Quando fui preso dentro do pronto-socorro [do HU, onde acompanhava seu colega Franciel de Souza, ferido na cabeça], o policial que veio me dar voz de prisão veio ‘apavorando’, dizendo que sabia quem eu era, me via pelas câmeras, sabia as camisetas que eu usava. É um trabalho de espionagem”.

“É mais um episódio de_autoritarismo da Reitoria e de abuso de força da Polícia Militar, para impedir mobilização que questionava decisões unilaterais da direção da USP._Foi mais um_atentado ao direito de manifestação. É preciso mudança na estrutura de poder e nos instrumentos de decisão para contrapor ao autoritarismo o diálogo e a demo­cracia”, declarou ao Informativo Adusp o deputado estadual João Paulo Rillo (PT), que esteve presente no ato de 7/3.

Informativo n° 432

EXPRESSO ADUSP


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