Ocorreu um fato bastante desagradável relacionado ao Serviço de Assistência Social, especialmente ao serviço de atendimento médico que a USP diponibiliza aos seus servidores, docentes e alunos através do fatídico convênio com a Medirp.

No dia 20 de maio de 2006 Thiago Luis Bardella dos Santos, meu filho, apresentou um quadro de saúde bastante desfavorável. Por esta razão procuramos pelo serviço de Pronto Atendimento do Hospital São Francisco que nos é disponibilizado pelo nosso convênio com a Medirp, onde fomos atendidos e o diagnostico médico concluiu que a dengue acometia o Thiago. Ele foi medicado e em seguida dispensado (um procedimento normal), mas com retorno indicado pelo médico para dia 22 de maio de 2006, com o objetivo de realizar novos exames. Segundo o médico, neste dia poderia retornar em qualquer horário.

Seguindo as orientações médicas retornamos ao Pronto Atendimento do Hospital São Francisco entre 13h35 e 13h45 do dia 22 de maio de 2006. O Thiago foi registrado pelo Hospital São Francisco sob o código 33090001418 e recebeu a informação de que deveria aguardar atendimento. Esperamos por este atendimento durante três horas. Às 16h40 procurei o Hospital São Francisco, para fazer uma reclamação acerca da demora de atendimento. Fui recebido pela senhora Ivone, assistente social. Esta senhora limitou-se a anotar nossa reclamação e assegurou-me: “Vou encaminhar suas reclamações para a administração do Hospital”.

Às 16h50, após as três horas de espera, deixamos o Pronto Atendimento no Hospital São Francisco sem que fóssemos atendidos.

Tendo em vista que foi a própria USP quem escolheu esta modalidade de serviço de atendimento médico, queremos registrar nossa queixa. O mínimo que esperamos dos responsáveis pela administração deste fatídico convênio médico (Medirp) é que tomem as providências para que estas falhas inaceitáveis sejam eliminadas. A nossa indignação é ainda maior porque sabemos que a USP paga preços de mercado por estes serviços. Em contrapartida nos é disponibilizado um atendimento fortemente precário, um serviço completamente fora dos padrões de mercado e nós docentes da USP nos sujeitamos a ele.

 

Matéria publicada no Informativo nº 216

EXPRESSO ADUSP


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