Alimentação
Refeição 28% mais cara no Clube dos Professores
Na volta às aulas, os freqüentadores do restaurante do Clube dos Professores, no campus Butantã, foram recebidos com um aumento no preço das refeições. O valor pago pelo bufê completo passou de R$ 12,50 para R$ 16,00 — uma alta de 28%.
O aumento incomodou docentes que costumam almoçar no local. É o caso do professor Ademar Ferreira (EP), para quem “no mínimo deveriam ser dadas explicações, mostrando os custos, para justificar esse aumento, que é grande”. O professor afirma que ele e outros colegas passaram a evitar o almoço no Clube, em razão do aumento.
Outra docente que passou a ir menos ao Clube é a professora Maria José Bechara (IF), que considerou a majoração “exorbitante”. “Eu parei de freqüentar, normalmente tenho evitado”, afirma ela.
Para o professor Flávio Finardi (FCF), porém, o aumento “não é abusivo, você tem que considerar também que é um lugar onde todos têm um bom atendimento”.
Finardi acredita que o descontentamento deve-se ao fato de haver uma única opção para o usuário: “É um preço fixo, e tem gente que se sente explorada porque come menos”. Até 2006, o Clube oferecia também um bufê só de saladas, a um preço menor.
A coordenadora do Coseas, professora Rosa Godoy, afirma que o aumento teve como motivo a “desatualização dos preços” e foi adotado “levando-se em conta os novos gastos com matéria prima, os novos contratos com os fornecedores”.
Matéria publicada no Informativo nº 242
Fortaleça o seu sindicato. Preencha uma ficha de filiação, aqui!
Mais Lidas
- Gratificação para docentes é 500% superior à de funcionário(a)s, e temporário(a)s não têm direito ao Prêmio de Desempenho Acadêmico
- Reitoria descarta investir na recuperação plena do HU; serviço é “extremamente caro”, justificou Carlotti
- Congregação da FFLCH solicita que Reitoria emita portaria emergencial que reserve vagas para pessoas PPI em concursos docentes
- Reitor anuncia que vai apresentar ao Co no dia 23/3 “proposta de reconhecimento dos servidores” da USP, mas não dá nenhum detalhe do plano
- Processo de avaliação na USP virou “uma confusão geral”, admite vice-reitora — enquanto isso, o papel da CERT no futuro permanece indefinido